A Escolhida - Por Mestre Draco

sexta-feira, 9 de maio de 2014


Ele a observava. Os olhos atentos a cada mover que ela fazia enquanto se expunha naquele palco. Fora no momento em que ela entrara guiada pelas mãos do leiloeiro que todo o resto perdia a cor ao redor. Naquele momento ele soubera que ela o pertencia e o sorriso fora deixado aos lábios, alheio aos gemidos que vinham da escrava a seus pés. O leiloeiro seguia para a frente do pequeno palco e era possível a ele perceber as exclamações a respeito, quando a pele dourada da mulher se exibia um pouco mais ao tocar os pés no circulo causado pelo canhão de luz. Sabia que naquele momento ela despertava o interesse dos outros que estava ali. Ele sabia e muito alem disso ela sabia. Quando era puxada pela leash e exposta. O fino tecido branco diáfano que marcava suas curvas e alimentava a imaginação dos homens e mulheres que aguardavam o leilão. Ela mantinha o nariz altivo, não encarava nenhum nos olhos mas não olhava para baixo como a maioria que ali fora exposta fazia.

O leiloeiro falava algo como o lugar de onde ela havia vindo, das qualidades de dançarina que ela possuía. Era possível ver as joias que adornavam seu corpo completando o visual perfeito. Era a peça mais cara da casa, nada mais justo que viesse talhada como tal. O leiloeiro deixava a vareta deslizar por seu queixo bem desenhado e fino. Pela boca vermelha e carnuda que se exibia num sorriso provocador para todos aqueles que estavam agora ali a seus pés a desejando. A vareta deslizava levemente pelo pescoço esguio, brincava com o decote que o fino tecido proporcionava revelando as curvas dos seios fartos que se exibiam altivos e protuberantes, o biquinho marcando deixando a sombra delicada dos mamilos enrugados e provocados exibirem-se aos olhos, ainda mais assanhados pelo deslizar daquela vareta. Seria impossível a ela impedir a reação do corpo. O respirar que vinha forte era contido junto com o fisgar que lhe vinha entre as pernas. Não quando a varetinha brincava com seu ombro mas quando os olhos encontraram os dele.

Por segundos era como se pudesse sentir o calor das mãos daquele homem a substituir a vareta. Era como se os dedos firmes e fortes daquela mão que segurava o copo de whisky estivessem agora a brincar com a alça fina e adornada por anéis dourados de seu vestido. Ela piscou por duas vezes sentindo o formigar que lhe subia entre as coxas. Tentou desviar os olhos mas era mais forte do que ela ou mesmo do que a voz do leiloeiro que acabava de iniciar os lances e ele se mantinha calado. Não dizia nada, não fazia qualquer sinal que não aquele de manter os olhos sobre ela. de faze-la sentir como se o calor daquela boca marcada pela barba por fazer percorresse sua nuca, seu lóbulo a fazendo arrepiar de imediato e o biquinho do seio se ouriçar ainda mais. Conteve o gemido que insistia em querer escorregar-lhe dos lábios e naquele momento ela sentiu-se molhar. Por frações de segundos fechou os olhos e tinha a total certeza de que era ele, o corpo dele o peito dele que se exibia pelos poucos botões abertos da camisa negra que estava ali atras dela.. deslizando o dedo pela alça do vestido fazendo com que o tecido branco deslizasse fácil, vencendo a resistência dos seios empinados que insistiam e m segura-lo um pouco mais sobre o corpo. E por alguns momentos não sentiu o frio que percorria a sala beijar-lhe a pele, não. Havia o calor daquele olhos acinzentados queimando cada milimetro de pele por onde passava.

Sentiu o fisgar, o melar que se exibia ligeiramente na pele entre as coxas. E a vareta que tocava seu quadril, entendia que deveia virar-se. Exibir-se mas para quem se apenas aquele cheiro que vinha dele parecia preencher o lugar. Se eram apenas os olhos dele que a avaliavam!? Virou-se, tendo a certeza que daria de frente com ele. E que eram seus dedos que ganhavam o espaço entre as pernas e o gemido veio forte, acompanhado de um tremular da voz, que tensionava sair da boca entreaberta. Quando o dedo esfregava-se ali, ganhava a rigidez de seu clítoris e a fazia prender o ar, a voz, apertar a coxa o segurando ainda mais ali. O mover lascivo do quadril que vinha em seguida fazendo o dedo dele deslizar mais fácil e melado entre as pernas.. os gemidos que vinham com o fechar dos olhos.. Não resistia.. a mão tomava a dele a segurando ali.. inclinava o rosto para o lado revelando o pescoço, deixando-se ser beijada, mordida.. sentindo aquela língua áspera a deslizar sobre a pele marcando território. O gemido vinha mais alto, mais intenso.. apertou a mão ali cravando as unhas.

Naquele momento não importava mais o leiloeiro ou a quantos estavam os lances por seu preço. Não importava se brigavam para te-la. Nao importava nem mesmo os gemidos que eram provocados pelos seus gemidos. Apenas importava o gemido rouco e alto que ela soltava quando sentiu os dedos a penetrarem. Abriu os olhos de uma vez como se buscasse o ar para respirar.. contraindo-se inteira na intenção de segura-lo ali dentro dela, de suga-lo para si como uma boquinha ansiosa e faminta. O ruido do mover dos dedos dentro dela.. o quadril que subia e descia ali mesmo, buscando algo que só ele poderia dar, somente ele a faria sentir.. e vinha. Vinha intenso, forte,lascivo a abrigando a ter nuances da realidade quando o via a assistindo, e não ali. Quando percebia enfim que eram os dedos do Leiloeiro, que tinha a mão a sangrar pela forma forte e intensa com a qual cravava suas unhas na mão. Mas era tarde pra segurar aquela dorzinha que coria desde os mamilos que pareciam empedrados e entregues ao vento e percorriam sua coluna, seu coccix se alojava ao ventre e descia quente, vertiginoso e úmido, escorrendo em jatinhos na mão do leiloeiro. Vinha com o arquear do corpo e o gemido alto entregue. Com o suor que pingava do corpo, com a moleza que arrebata as pernas. Os olhos azuis não desviavam dos dele..  o respirar ofegante exibia o tronco a subir e descer apressadamente. Só então conseguiu escutar as vozes ao redor e era a dele que se sobressaia.

- È minha. – ele avisava


O silencio se fazia e o leiloeiro cheirava o proprio dedo melado do gozo que ela entregara. Sabia que agora estava decidido. Ele a queria. Ela era dele. E a leash era entregue.

O Grande Leilão - Por Master Draco.

domingo, 13 de abril de 2014



Os passos podiam ser escutados quando ele entrava naquele inferninho. Havia muito tempo que não visitava aquelas paredes. A musica ecoava. Um som envolvente que fazia as batidas do coração se misturarem com o ritmo da percussão quase como se fosse possível trançar-se um no outro. Haviam pessoas. Sempre haviam. Homens que buscavam prazeres diversos daquelas mulheres. Todas dispostas a servi-los. Havia também aquelas que vinham acompanhando seus mestres. Com olhares devotos, fixos aos pés do homem. Outras nem tanto. E ele percebia quando via alguns olhares que seguiam em sua direção. Mas parecia não ligar.

Cruzou o grande salão quando Mirella veio recebe-lo. O corpo belo e nu ostentando uma coleira que indicava ser ela propriedade da casa. Fez questão de esfregar o corpo, de permitir que os bicos róseos do seio esfregasse suavemente em seus braços, enquanto as mãos traziam uma bandeja. Era ele. Novamente e ela mal poderia acreditar. Sentia o peito em desalinho da respiração. E ousou, mesmo sabendo que poderia ser punida, ousou exibir seu sorriso perolado diante dele, afastando levemente os cabelos aloirados para trás.

- Seja bem vindo mestre... – ela erguia a bandeja o peito arfante o whisky servido por ela na bandeja assim que sentiu aquele cheiro peculiar e tão dele. A presença que parecia preencher todo o lugar e massacrar todos os outros.

Ele apenas a olhava. Como se conferisse naquele corpo as marcas que pudessem ter sido deixadas. Retirou o copo de whisky de sobre a bandeja duas pedras de gelo que eram o bastante para transpor a temperatura par ao copo. Ela baixava a bandeja. Ele sorria deixando que o copo deslizasse suavemente pelo biquinho turgido que se exibia empinado. E manteve o copo ali naquele martírio gostoso de enrugar a pele, quando no deslizar do copo, o polegar brincava com ele. Mas não tinha vindo ali, para desfrutar da companhia dela, não aquela noite. Sabia que pelo tremor do corpo dela, cada poro começava a ansiar o toque. Ele desviava, seguia atravessando o grande salão, alheio ao movimento da casa. Mas ela, o seguia. Quase num implorar que voltasse, que desse a ela o direito de ter o corpo todo reconhecido.

Chegava enfim a Sala Principal. As poltronas negras dispostas diante do pequeno palco montado, sobre ele um púlpito. Sentou-se alheio a alguns que tinham mulheres em seus colos, aos pequenos gemidos que vinham de cantos determinados daquele lugar a meia-luz. Sorveu um gole da bebida, deixando o copo sobre a mesinha ao lado. Mirella dobrava os joelhos aos pés dele. Estava ali para servi-lo desde o primeiro dia em que fora tomada por ele. Era uma escrava da casa de leilões, mas sabia que no intimo estava estragada pois em seu coração não haveria outro mestre. Fechou os olhos remontando as lembranças. Do toque quente da mão dele em sua buceta. E tentou a todo custo conter o gemido que vinha inerente ao seus lábios os mordendo, forçando o corpo para não sair da posição, enquanto os olhos dele se mantinham no leiloeiro.  Mantinha os olhos fechados, podendo sentir a boca que lhe assaltava os seios, que sugava o biquinho com apetite deixando marcas, como marcas de posse que ela se orgulhava em exibir. Melava e sabia que ele perceberia pelo cheiro que vinha entre as pernas. O cheiro forte da vontade que amplia a cada contrair da buceta.

O gemido vinha, e ela culpava-se por isso, ele estava plena atenção nas mercadorias que eram expostas. Mulheres, algumas ali pela primeira vez, por vontade ou não, para serem escolhidas e compradas. E se ele estava ali, procurava por uma que não seria ela, mais uma vez. Mas não pôde evitar as lembranças, as vontades de poder ver o pau quando ele exibia. Quando por capricho dele nao a deixava tocar, sequer sugar. E ela amava sugá-lo. O gosto que apenas a pele dele tinha, a textura, o meladinho que escapava da glande quando a língua dela era permitida ao carinho. Ser preenchida por ele, tomada da forma violenta e intensa que ele fazia. E ela melava as coxas apenas de lembrar das dele entre as dela.. do quadril castigado pelo bater constante e intenso da coxa quando a colocava de quatro sobre a cama. O gemido que escapava mudo pelo esforço que fazia em não desagradá-lo naquele momento. E o sorriso brotava ao rosto quando via a mão dele se erguer. E o dedo indicar o pé, ela sabia o que era desejado e sem demora engatinhou para la, para frente daquele home, ajoelhando-se sobre o sapato dele. Os olhos se erguiam para ele, não ousava fazer qualquer movimento. Nenhum que a obrigasse a deixar de sentir o atrito do couro liso em seu ventre. E o sinal vinha quando aquele rosto moreno de barba por fazer, esboçava uma linha de sorriso e a mão forte vinha ao cabelo dela num afago. Ela sorria buscando a mão para beijar, deixando o quadril se mover languidamente, num esfregar constante da buceta no sapato. O grelo que rijo se exibia buscando o contato que ela aumentava cadenciadamente. Ele tinha os olhos no palco, ela tinha os olhos nele. No pedido mudo que ele permitisse que ela terminasse com a ansiedade do gozo. Melava-se inteira.. a coxa, o sapato dele, deixando tudo ainda mais escorregadio e intenso. Mas a ordem do gozo não vinha. E ela sabia que não viria enquanto ele não terminasse com aquele leilão. A dor na virilha, na buceta, no grelo, o arrepio que vinha tomando todo o corpo que circulava o biquinho dos seios. O respirar entrecortado que escapava da boca avermelhada e entreaberta em gemidos silenciosos.


A voz do leiloeiro era escutada ao longe, as atenções voltavam-se para o palco quando as peças eram exibidas, loiras, ruivas, negras, morenas, mulheres de uma beleza incontestável. Os olhos dele estavam ali. Estivera longe por tempo demais. Buscava uma escrava. Aquela que levaria mais uma vez o seu colar.